Uma pessoa com um tablet na mão em um site de compras online
Empreendedorismo

Por Que Você Deveria Estar Em Um Marketplace?

Os recentes esforços das maiores empresas de varejo do país em plataformas de marketplace, mostra que estas empresas, contrariando o senso comum, onde temos a impressão que não há lugar para os pequenos negócios no varejo online – visto os volumosos investimentos em infraestrutura de TI, marketing e logística – têm muito mais para acrescentar às PMEs do que prejudicar.

Como dito anteriormente, estas grandes empresas são conhecidas pelo vasto investimento em infraestrutura, marketing, logística e, principalmente por altos investimentos em inovação e TI.

Os investimento por parte das grandes cria um meio ambiente propício para que suas plataformas online sejam usadas por estes pequenos e médios empreendedores que buscam não só colocação no mercado, mas também aumento de faturamento.

Este artigo, portanto, visa demonstrar que as grandes empresas de varejo online não só não prejudicam o desenvolvimento das PMEs no mercado, mas as ajuda a se desenvolver devido a toda estrutura criada, principalmente em seus marketplaces.

Os Gigantes do Marketplace

Das 300 Maiores Empresas do Varejo Brasileiro, destacaremos basicamente cinco delas: Grupo B2W, Via Varejo, Magazine Luiza, Amazon e Mercado Livre.

O destaque para estas empresas não é mero acaso, e não tem a ver com sua posição no ranking, mas sim o quão relevante são estas organizações para o mercado como um todo, principalmente no que tange a inovação, economia e influência no ecossistema.

Omnichannel, Pure Players e Marketplaces

Destas cinco empresas, duas delas não ficam só no Online. É o caso do Magazine Luiza e das lojas da Via Varejo. Essas duas empresas possuem lojas físicas e adotam uma estratégia de omnichannel.

De acordo com um artigo do SEBRAE:

Omnichannel é uma tendência do varejo que se baseia na convergência de todos os canais utilizados por uma empresa. Trata-se da possibilidade de fazer com que o consumidor não veja diferença entre o mundo online e o offline.

O omnichannel integra lojas físicas, virtuais e compradores. Dessa maneira, pode explorar todas as possibilidades de interação.

SEBRAE

As outras três empresas atuam totalmente no varejo online, e com um destaque especial para o Mercado Livre, que não só é um dos maiores marketplaces da América Latina, como também atua no segmento financeiro com suas soluções do Mercado Pago.

Além do Mercado Livre; Amazon, B2W e Magazine Luiza também possuem soluções em marketplaces. A ideia do marketplace dessas lojas é disponibilizar a maior quantidade de produtos possíveis, aumentando a variedade destes sem aumentar os seus custos de estocagem.

Disponibilizar praticamente tudo em suas lojas é interessante não só do ponto de vista econômico – pois nota-se que o faturamento da venda de 80% dos produtos (cauda longa) se somados, chegam quase que no faturamento dos 20% da venda dos principais produtos (best sellers), como descrito no livro A Cauda Longa, de Chris Anderson -, mas também é interessante do ponto de vista de criação de ecossistema, visto que hoje no país mais de 43% das lojas não possuem site próprio.

Grandes e Pequenos junto, Não Grandes versus Pequenos

Com base na pesquisa Vender em Marketplaces: Diagnósticos e Tendências no Brasil produzido pela olist de 2017, no Brasil estima-se que os marketplaces respondem por 20% a 30% do volume total de vendas de produtos novos no e-commerce. Destas empresas, 24,4% só utilizam este canal como fonte de receita, enquanto 65,8% também possuem e-commerce próprio e 40,4% têm loja física.

O crescimento no no uso desta forma de comércio eletrônico em uma comparação do ano de 2018 com 2017 foi de 62,4%, segundo a 38ª edição da Webshoppers.

A utilização do marketplace além de ser uma alternativa barata para a entrada das PMEs no mercado online, porque ela está servida de toda a infraestrutura necessária para começar a operar (como CDs, logística, soluções de pagamento, etc), também é um ótimo canal para a exposição de uma marca própria, para aumentar o faturamento e o lucro.

É notório que as gigantes do varejo online disputam bit a bit a maior fatia do mercado digital no Brasil, e esta briga de “cachorro grande” gera uma estrutura muito bem pensada para os que utilizam este serviço.

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